top of page
Buscar

Nem sempre estar bem é estar em paz


ree

Você já parou para pensar que estar “bem” nem sempre significa estar em paz?

Muitas vezes confundimos o sentimento de dar conta de tudo com o verdadeiro estado de equilíbrio.


Nos acostumamos a sorrir, responder rápido às mensagens, cumprir horários e metas, enquanto algo dentro de nós pede silêncio, pausa, cuidado.

Vivemos em uma cultura que valoriza a produtividade, a aparência de controle e a eficiência, mas esquece de olhar para o que realmente importa: como estamos por dentro.


É possível que você esteja “bem” para o mundo, mas dentro de si carregue tensão, ansiedade, dúvidas ou frustrações que ninguém vê.

Estar em paz não é não sentir nada. Estar em paz é se permitir sentir, acolher cada emoção e, mesmo diante do caos interno, manter um espaço seguro dentro de si. É perceber que sentir tristeza, medo ou cansaço não é fraqueza — é humano.


A paz se constrói na presença, no cuidado com o corpo, na atenção à mente e na conexão com o que realmente importa para você. É um convite diário para se ouvir, se respeitar e escolher conscientemente o que entra na sua vida.

E, muitas vezes, isso significa dizer não para aquilo que te dispersa, te cansa ou te desconecta de você mesmo.

Às vezes, o que nos impede de estar em paz são expectativas silenciosas — de nós mesmos ou dos outros.

Queremos corresponder a padrões invisíveis, atender às exigências do cotidiano e manter a imagem de que está tudo sob controle. Mas, ao ignorar nossos sinais internos, acabamos criando uma distância entre quem somos e quem mostramos ser.


Reconhecer essa desconexão é o primeiro passo para o verdadeiro cuidado de si.

Permita-se desacelerar, observar seus pensamentos, acolher suas emoções e questionar: “Isso realmente me serve ou estou apenas sobrevivendo às expectativas?” 


Quando aprendemos a ouvir a nós mesmos, descobrimos caminhos de leveza, escolhas mais conscientes e a sensação de pertencimento dentro do nosso próprio corpo e mente.


Então, da próxima vez que se perguntar se está bem, tente sentir além do que mostra para os outros. Pergunte-se: “Estou realmente em paz comigo?” 

Talvez essa simples pergunta seja o primeiro passo para reconhecer que cuidar de si é mais do que manter a aparência de equilíbrio — é nutrir o seu próprio centro.


E lembre-se: a paz não é um destino, é o cuidado que você oferece a si mesmo todos os dias.


Por: Cintia Natoli

Fisioterapeuta Clínica e Integrativa

Saúde Integrativa | Estilo de Vida | Gerontologia | Espiritualidade

 
 
 

Comentários


bottom of page